Adeus, Fidel
Por meio de uma carta, líder cubano anuncia desligamento da presidência
Fidel Castro, líder político que ocupou a presidência de Cuba por 47 anos, anunciou nesta terça-feira, por meio de uma carta publicada no “Granma”, jornal oficial do país, que não voltará a ocupar o cargo de presidente.
Na carta, Fidel diz que tomou a decisão em decorrência de sua condição física. Para ele, assumir a responsabilidade de derrotar um forte adversário que exige mobilidade e entrega total não seria certo, uma vez que seu estado de saúde não permite tal esforço.
O ditador ressaltou, porém, que este não um ato de abandono, pois ele continuará em combate como um soldado das idéias, escrevendo sob o título de “Reflexões do companheiro Fidel”, que são publicadas no “Granma”.
Desde julho de 2006, quando Fidel precisou se afastar para realizar uma cirurgia no intestino, Raúl Castro, seu irmão, está no poder. Em dezembro do ano passado, ele afirmou que poderia se afastar, mas só veio a tomar a decisão agora.
Repercussão
A maioria dos líderes políticos internacionais afirmou esperar que Cuba entre em transição e passe a seguir pelo caminho da democracia. George W. Bush, presidente norte-americano, disse que os Estados Unidos ajudarão o povo cubano a conseguir a liberdade e que espera a libertação de pessoas que “foram colocadas na prisão porque ousaram falar o que pensam”.
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