Como criar um boato
Postado por
Samantha
É engraçado como é fácil criar um boato. Segundo as minhas contas, só são necessárias quatro pessoas, incluindo a boateira. O espírito fofocal das pessoas é extremamente aguçado e, quando você menos espera, a cidade inteira já sabe de tudo.
O fato - Estava eu no shopping quando minha cunhada revela: “O garoto-propaganda do Armazém Pará morreu”. Eu, assustada, pergunto: “Como é?! Quem disse isso?!”. Ela responde: “Disseram a minha irmã que a propaganda do Pará é como uma homenagem, só aparece a foto dele e a voz”.
Disseram que disseram que disseram. Desconfiei. Dei uma Googlada e, naturalmente, era tudo fruto de uma imaginação muito fértil. Pensei com meus botões e cheguei à conclusão de que o boato foi assim criado:
1º passo: alguém viu a propaganda, que de fato tem uma foto e a voz do dito-cujo, colocou a caixola pra funcionar e... “Hm, que coisa estranha? Por que ele não aparece em carne e osso? Será que morreu?”. Ao encontrar-se com um amigo, esse alguém compartilha sua dúvida.
2º passo: esse amigo encontra-se com outro amigo e revela a mais nova fofoca, exatamente como lhe foi contada. O problema é que, como num telefone sem fio, as palavras se distorcem cada vez mais. Quem conta um conto aumenta um ponto. Sábia sabedoria.
3º passo: o terceiro indivíduo da linha fofocal também resolve divulgar a novidade, mas dessa vez já a passa sem o “talvez”. Agora, é uma certeza absoluta. “O garoto-propaganda do Armazém Pará morreu!”.
Mais fácil que roubar o crochê da vovozinha. Se quiser comprovar, é só colocar em prática seu talento recém-aprendido. Basta ser criativo e... Pimba!
O fato - Estava eu no shopping quando minha cunhada revela: “O garoto-propaganda do Armazém Pará morreu”. Eu, assustada, pergunto: “Como é?! Quem disse isso?!”. Ela responde: “Disseram a minha irmã que a propaganda do Pará é como uma homenagem, só aparece a foto dele e a voz”.
Disseram que disseram que disseram. Desconfiei. Dei uma Googlada e, naturalmente, era tudo fruto de uma imaginação muito fértil. Pensei com meus botões e cheguei à conclusão de que o boato foi assim criado:
1º passo: alguém viu a propaganda, que de fato tem uma foto e a voz do dito-cujo, colocou a caixola pra funcionar e... “Hm, que coisa estranha? Por que ele não aparece em carne e osso? Será que morreu?”. Ao encontrar-se com um amigo, esse alguém compartilha sua dúvida.
2º passo: esse amigo encontra-se com outro amigo e revela a mais nova fofoca, exatamente como lhe foi contada. O problema é que, como num telefone sem fio, as palavras se distorcem cada vez mais. Quem conta um conto aumenta um ponto. Sábia sabedoria.
3º passo: o terceiro indivíduo da linha fofocal também resolve divulgar a novidade, mas dessa vez já a passa sem o “talvez”. Agora, é uma certeza absoluta. “O garoto-propaganda do Armazém Pará morreu!”.
Mais fácil que roubar o crochê da vovozinha. Se quiser comprovar, é só colocar em prática seu talento recém-aprendido. Basta ser criativo e... Pimba!
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