Os problemas do bioplástico
Hoje em dia, com a neurose em torno do aquecimento global e das preocupações ambientais, já existem até sacolas de bioplástico, feitas de cana-de-açúcar, milho ou trigo. Acontece que, de acordo com um estudo, a solução pode virar problema.
Elas precisam de uma temperatura muito mais alta para serem decompostas. Até as sacolas biodegradáveis não se descompõem como planejados, pois, quando colocadas em um ambiente anaeróbico, elas, em virtude da falta de oxigênio, liberam metano, que é 23 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono.
As sacolas também correm o risco de contaminar aquelas que vem do petróleo, impedindo sua reciclagem e tornando-as invendíveis. Para que isso não ocorra, as empresas precisariam investir pesado em equipamentos caros para conseguir extrair o bioplástico do montante.
O pior é que a essa indústria, que cresce de 20 a 30% por ano e deve se apossar de milhões de acres na próxima década, ainda compete com a indústria de alimentos por terra, o que, pensando drasticamente, poderia gerar uma crise mundial de fome, já que os preços das comidas aumentariam muito.
Quando a gente pensa que vai resolver um problema, acaba criando outro.
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