2 de março de 2008

Lost recomeçou de fato

Postado por Samantha

Lost, que pra quem não sabe (essa pessoa existe?) é um seriado americano de enorme sucesso, ocupa um lugar privilegiado na minha lista de preferências: eu já decidi que ele está no topo, haja o que houver, apareça a série que aparecer.

Estranhamente, pode até ser que eu não a ache a melhor em certos aspectos. O enredo de Dexter (outra série excelente), por exemplo, é mais plausível, os diálogos são de arrepiar e as atuações impecáveis. Porém, sem querer menosprezar as outras séries, Lost é muito mais difícil. Mas como assim? Ora, simplesmente difícil.

É impossível esperar com mais ansiedade por um episódio, matutar tão intensamente sobre todas questões, discutir por horas a fios com os amigos sobre os mais diversos enigmas, encontrar mínimas respostas e uma infinidade de novas perguntas a cada novo capítulo e, em vez de se irritar, achar o máximo, o supra-sumo, o que há de melhor em todos os tempos da televisão.

A quarta temporada, de um total de seis, começou há pouco tempo, mas só deu início, de fato, no quinto episódio, exibido nos Estados Unidos no último dia 28 (e disponível para o resto do mundo, via internet, cerca de três horas depois). Por quê? Porque Desmond é o brotha mais interessante (para não me render aos palavrões) da série. Seus flashbacks são sempre incrivelmente intrigantes. "The Constant", o último e do qual falo agora, foi, ironicamente, esclarecedor.

Não esclarecedor a ponto de desvendar os mistérios da ilha, mas a ponto de oferecer uma base sólida para a elaboração de teorias aceitáveis, o passatempo mais apreciado pelos Lostmaníacos. Digo sólida porque duvido muito que haja brechas para algum tipo de reviravolta no que diz respeito às informações reveladas, as quais julgo desnecessário escrever aqui, pois sei que muita gente abomina spoilers.

Particularmente, eu gostei dos quatro primeiros episódios desta temporada, mas a falta da série era tão grande (foram cerca de oito meses de espera) que qualquer pontinha de Lost era uma felicidade. Até, como já disse, Desmond resolver aparecer em um dos episódios mais emocionantes de toda a série; e me mostrar de uma vez por todas que, embora flashforwards sejam interessantes, flashbacks são muito mais legais!

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