Mais uma de Lula

Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que não sou partidária política (taí, vocês começaram a me conhecer). É bom e conveniente, uma vez que eu não preciso tomar partido de todas as decisões da esquerda nem da direita. Preciso confessar, no entanto, que, ultimamente, venho pendendo um pouco para o conservadorismo.

Ora, com as últimas atitudes de Lula não dava para ser diferente. Comparar o desmatamento da Floresta Amazônica, que já teve 17% de sua área total destruída, com uma coceira é de absoluta ignorância e falta de respeito. Agora, ele quer diminuir as horas de trabalho semanais, uma atitude claramente contra o empresariado, embora o presidente negue. Lula quer diminuir de 44 para 40 horas visando apenas dar mais conforto e qualidade de vida para os empregados. Ah, ta.

Por tudo que já vi (meu pai tem um motel e minha mãe e meu irmão, um restaurante), eu só digo uma coisa: um empresário trabalha muito mais que um empregado. Que absurdo!, você pode pensar. Mas não é. Uma empresa não é de seu dono apenas 8 horas por dia, seis dias por semana. É dele 24 horas por dia, 365 dias por ano. São infindáveis problemas que vão desde um encanamento furado, passando por pagamentos bancários e quitações de empréstimos arriscados até rebeldias de funcionários incompetentes que precisam ser resolvidos pelos proprietários.

Lógico que, no fim, a recompensa ($$) é muito maior, mas isso é apenas o resultado de anos de estudo, riscos corridos e noites em claro. E o que Lula quer? Fechar o comércio aos sábados? Não tem o menor cabimento! O comércio não pode parar e os patrões teriam que pagar extras, o que eu acho injusto.

E aqui vai um achismo que pra você pode parecer elitista, mas que pra mim é apenas realista: do jeito que vai, se por acaso acontecer o que a esquerda sempre quis, ou seja, a igualdade financeira, não vai ficar todo mundo rico, vai ficar todo mundo pobre. E, foi mal, mas eu não sou hipócrita: eu não quero ser pobre. Ninguém quer. Todo o mundo quer ganhar dinheiro e viver bem e com conforto, quer poder viajar, conhecer o mundo, comprar novas tecnologias, roupas etc. e tal.

E quer saber de outra coisa que aconteceria com esses “extras”? O preço de tudo aumentaria. É igual aumentar salário. Apenas um círculo vicioso. Agora se você discorda de mim e quiser comentar, faça-o com moderação. Xingamentos serão apagados.